Todas as verticais e setores econômicos serão impactados pela transformação digital, sem exceções. Não se trata mais de “se”, mas sim de “quando” e “como”:

• No Varejo, a quantidade de pessoas que compra online não para de crescer. Esse movimento altera o papel das lojas físicas, que precisam se valer da tecnologia para oferecer uma experiência ao consumidor – fugindo da mera competição por preço
• Já o setor Financeiro encara a revolução das fintechs: startups que utilizam tecnologia para facilitar o acesso do consumidor a serviços financeiros dos mais variados. O que força os bancos a se digitalizarem para poderem competir
• Na Indústria 4.0, as linhas de montagens inteligentes se valem de robôs, sensores de Internet das Coisas, plataformas de análise e Inteligência Artificial não só para ampliar a produtividade, mas também para melhorar a qualidade de seus produtos
• No setor da Saúde, sensores são capazes de monitorar a saúde de pacientes de forma remota e em tempo real, consultas podem ser feitas por vídeo e, se realmente for necessário recorrer a um hospital, o ambiente digitalmente transformado facilita o trabalho de médicos e dá mais conforto aos pacientes
• Escolas e faculdades do setor de Educação também ganham muito com a transformação digital: recursos tecnológicos servem a fins pedagógicos para alunos e professores. Aulas podem ser ministradas a distância, e materiais interativos facilitam a compreensão

O processo acelerado de transformação digital não vem sem desafios aos gestores, afinal qualquer reposicionamento corporativo enfrenta resistências e dificuldades naturais à experimentação de um novo modelo. Representa, também, uma grande oportunidade, pois ganham competitividade aqueles que forem rápidos e assertivos. Combinar os dois fatores exige conhecimentos profundos de tecnologia e de negócios.

Por isso, a transformação digital exige planejamento, condução por uma equipe que agregue conhecimentos do negócio, do mercado e do perfil de consumo. Essa combinação deixa a área de tecnologia da informação e comunicação (TIC) das organizações cada vez mais no centro da estratégia, dando ao CIO e demais líderes de TI o papel de catalisar a mudança.

O CIO torna-se responsável pela conectividade adequada, transformando a empresa em um ambiente de trabalho móvel e digital, e por sugerir ferramental e abordagem adequados para que a companhia chegue aos clientes finais adotando o conceito de disrupção digital.