O inquantificável volume de dados de toda espécie que inunda o mundo digital é gerado massivamente tanto por usuários e suas interações em aplicativos (corporativos ou não) como pelas cada vez mais comuns máquinas conectadas em ambientes de IoT.

Capturar, armazenar e, finalmente, transformar tantos dados em insights realmente estratégicos e confiáveis para embasar decisões de negócios é um desafio de enormes proporções. Em seu Visual Networking Index (VNI), a Cisco estima o valor inimaginável de 396 exabytes trafegados por mês no mundo em 2022.

Um mundo orientado por dados (ou data driven) é um dos grandes benefícios da transformação digital em curso, mas ao mesmo tempo exige análises complexas, um conjunto de softwares e técnicas de trabalho e análise (data science) e uma nova forma de pensar daqueles que pretendem se valer de tudo isso. Afinal, para que as decisões de negócios sejam tomadas considerando a gestão de dados, na velocidade e com a assertividade necessária, é imprescindível que tanta informação seja palatável e ajude executivos e lideranças.

Por isso a Orange Business criou e trabalha com um conceito chamado Data Journey, ou Jornada de Dados.

 

O que é Jornada de dados?

Trata-se de um termo cunhado pela Orange Business e que compreende cada uma das seis etapas necessárias para que uma companhia faça a gestão de dados – sejam eles oriundos da própria organização ou não, estruturados ou não-estruturados – para gerar insights que efetivamente ajudem tomadores de decisão e impulsionem negócios. Cada uma das etapas inclui um conjunto de processos e tecnologias para se efetivar.

Passo 1: Coleta
Dados são o tempo todo gerados por pessoas e objetos, quer as companhias os coletem ou não. Mas obter vantagens competitivas em um mundo digitalmente transformado exige a obtenção desses dados. É aí que tecnologias como Internet das Coisas (IoT), por exemplo, ganham força, extraindo informações de objetos que interajam entre si e com outras pessoas por meio de sensores. Há ainda os dados oriundos do relacionamento com os clientes, das trocas internas nas companhias e do uso de aplicações - corporativas ou não, como redes sociais, por exemplo. Quem não quer saber em detalhes o que se diz sobre sua marca na internet?

Passo 2: Transporte
Para que esses dados possam ser armazenados e analisados, é preciso primeiro que cheguem até as empresas. Assim a conectividade se torna ativo fundamental – e na América Latina isso pode ser um problema, devido à falta de infraestrutura ou locais de difícil acesso, como em aplicações no agronegócio, por exemplo. A expansão das redes 4G (e, em breve, 5G), conexões via satélite, além de conectividade enriquecida dentro das corporações, valendo-se de SD-WAN e WiFi 6.0, por exemplo, tornam-se indispensáveis.

Passo 3: Armazenamento e processamento
É aí que entra a computação em nuvem. Os dados chegaram até o domínio das companhias, mas precisam ser postos em lugar seguro e de fácil acesso – sem prescindir da segurança, é claro. Outra grande vantagem da nuvem é poder processar toda essa informação em um data center, que oferece a capacidade computacional necessária a um custo variável, ou seja, pague apenas pelo que usar.

Passo 4: Análise
Aqui começa o trabalho dos cientistas de dados. Aplicando princípios de Data Science, o que significa um conjunto de metodologias e softwares (Big Data e Analytics), é possível agrupar e encontrar padrões nos dados armazenados. Também podem ser utilizadas técnicas de Inteligência Artificial (como Machine Learning), por exemplo, para automatizar esse processo e acelerar a extração de valor.

Passo 5: Compartilhamento e criação
Uma vez gerados, esses insights precisam chegar em quem toma as decisões e, depois, às suas equipes. Sem ambientes de trabalho digitais, que privilegiem a troca de informação e a colaboração entre as pessoas, tudo se perde. Por isso a importância de ter um Digital Workspace, ferramentas de colaboração e de relacionamento com os clientes.

Passo 6: Proteção e segurança
Segurança não é apenas uma das etapas e deve ser considerada como parte de toda a Jornada de Dados. Desde a coleta, passando pelo transporte e pelo armazenamento, até a análise e o compartilhamento, tudo deve observar requisitos de segurança da informação, sejam lógicos ou de TI. A cibersegurança é imprescindível, deve estar em processos, softwares e equipamentos, sob risco de ataques externos, assim como na infração das políticas de compliance e regulatórias – o que pode trazer consequências não só financeiras, mas também de imagem.

 

Dados, o grande desafio da segunda era da transformação digital.

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Por que a Orange Business?

Pela capacidade única de analisar e diagnosticar o uso que seu negócio faz dos dados, para depois trilhar em parceria todos os seis passos dessa Jornada. Isso significa que a Orange Business tem domínio de todos os processos, técnicas, softwares e equipamentos necessários para apoiar uma organização em sua própria Jornada de Dados, de acordo com os objetivos do negócio.

Saiba mais sobre transformação digital, jornada de dados, SD-WAN, gestão de dados e inovação no blog da Orange Business.