Em que momento a TI começou a transformar-se em software? Se analisarmos muitas ferramentas que utilizávamos para trabalhar no passado, hoje já há um software que cumpra suas funções. A realidade é que vivemos um processo de digitalização, no qual o software, muito mais que o hardware, tem um papel central na transformação digital das empresas que querem se manter competitivas.
E nesse processo, ao qual muitos atribuem o pensamento de que o “software está dominando o mundo”, a rede não é coadjuvante. As redes definidas por software (SDN) ganham cada vez mais relevância. Os motivos são claros: de um dia para o outro, as exigências que recaem sobre as redes mudaram. E nesse sentido, existem cinco tendências que estão impulsionando a adoção da SDN:
Um universo de dispositivos conectados
O universo corporativo, que anos atrás era dominado por computadores, hoje é um mundo de dispositivos: laptops, smartphones, tablets – corporativos e pessoais – se conectam à rede. Se o uso mudou, não seria lógico afirmar que as redes também deveriam mudar? Sim, isso é fundamental para suportar todos esses dispositivos sem impactar a experiência do usuário e garantir, ao mesmo tempo, a segurança dos dados.
O tráfego na rede evoluiu
O tráfego de dados vem crescendo exponencialmente, mas não foi só isso que aconteceu. Houve uma mudança no tipo de tráfego e seu destino. Por exemplo, hoje se consome muito mais vídeo que antes, e a maioria das empresas permite acesso livre à internet para seus colaboradores, incluindo para fins pessoais. Por isso, é necessário que a rede esteja preparada para suportar as mudanças de perfil de uso e garantir a disponibilidade de serviços críticos para o negócio.
Os dados são o novo petróleo
Em um contexto no qual coletar e analisar dados se torna cada vez mais importante, contar com uma boa capacidade de rede é vital. Os dados são o novo petróleo para as companhias, permitindo a elas tomarem melhores decisões e planejar em função do cruzamento deles. A rede deve acompanhar essa necessidade.
Já não é possível resistir à nuvem
À medida em que mais empresas da região descobrem os benefícios de migrar para a nuvem, deve-se levar em conta que essa migração requer uma estratégia de conectividade e segurança muito bem definida e executada. Levar isso em conta traz ao negócio os benefícios de contar com acesso às aplicações que precisam, no momento em que precisam, proteger dados corporativos e garantir uma experiência de uso de qualidade.
A necessidade de ter uma infraestrutura pronta para o futuro
A transformação digital é um processo contínuo que vai enriquecendo a medida em que surgem novas tecnologias que impactam positivamente nos negócios. Hoje, por exemplo, falarmos de implementações massivas para o futuro do IoT, inteligência artificial ou realidade virtual. Mas para estar preparado para implementar as tecnologias do futuro é preciso começar a criar uma infraestrutura que possa ser escalável para suportá-las. E a conectividade nesse ponto é fundamental.
Estamos, sem dúvida, atravessando um momento no qual a rede é protagonista. Muitas empresas já identificam isso e dão a ela a prioridade que merece; mas ainda há aquelas que ainda não consideram a conectividade como um passo chave para tirar o melhor proveito das tecnologias implementadas.
Com quase 20 anos na Orange Business, Felipe Stutz é o diretor de soluções para a América Latina, gerenciando e desenvolvendo todo o portfólio de soluções da empresa na região. Ao longo dos anos, Felipe ocupou diversos cargos em desenvolvimento comercial, pré-vendas e operações e tem atuado em atividades de vendas com foco em inovação e criação de valor para os clientes e no desenvolvimento de estratégias e soluções de negócios.