Serviços na nuvem estão crescendo conforme as empresas os escolhem pela agilidade e flexibilidade oferecidas. Porém, alguns usuários em organizações multinacionais tem vivenciado baixa performance das aplicações – particularmente aqueles que estão localizados longe de seus provedores de data center. Isso tem ameaçado o sucesso da computação em nuvem destas empresas.
A computação em nuvem está se popularizando e se tornando parte essencial das estratégias de TI das empresas. Muitos departamentos de TI estão optando por SaaS (Software as a Service) e IaaS (Infrastructure as a Service) ao invés do gerenciamento de aplicações em seus próprios data centers. De acordo com relatório recente da Right Scale, atualmente, mesmo as unidades de negócios concordam que as áreas de TI devem desempenhar um papel central na seleção e gerenciamento de serviços de nuvem.
No entanto, a adoção de estratégias de computação em nuvem não se equipara necessariamente a um alto nível de performance para todos os usuários de corporações multinacionais. Devido a computação em nuvem consolidar infraestruturas de TI adicionais, ela efetivamente reduz o número de data centers que servem os usuários. Portanto, uma multinacional americana que assinou um contrato global nesse sentido, por exemplo, também permite que seus usuários na Índia acessem um data center fora dos Estados Unidos. Esse crescimento pode impactar fortemente a experiência dos usuários, particularmente com aplicativos de chat ou arquivos pesados.
A otimização mantém a alta performance. Aqui analiso sete razões para que multinacionais implementem tecnologias de otimização a fim de impulsionar a nuvem e outros aplicativos de performance, particularmente para os usuários em localizações remotas:
- Conheça as expectativas dos usuários
Aplicações em nuvem lentas são muito frustrantes para usuários que estão acostumados com alto nível performance SaaS em casa (ou por meio de outras de iniciativas em TI). No entanto, departamentos de TI para multinacionais encaram uma configuração muito diferente para usuários domésticos, que tipicamente estão perto de seus provedores de nuvem e acessam os serviços através de uma rápida conexão de banda larga. As empresas precisam se assegurar níveis adequados de performance para todos os tipos de usuários localizados ao redor do mundo, utilizando diversos tipos de conexões de redes diferentes. - Supere restrições de design da internet
Para assegurar a consistência, serviços em nuvem são construídos em plataformas estáveis, o que significa que eles não podem tirar vantagem dos últimos e mais avançados protocolos. Isso quer dizer que precisam otimizar para conseguir a melhor performance pela internet e em longas distancias. Além disso, o tamanho dos arquivos está crescendo massivamente, o que coloca uma pressão contínua na capacidade de rede. - Melhore a capacidade de negócios
A performance das aplicações tem um impacto direto na produtividade de negócios. Centros de suporte em que registros de scripts carregam lentamente vão fazer a interação com o interlocutor muito mais demorada. O resultado é que empresas terão longas filas, o que é ruim para o atendimento ao cliente, ou terão que contratar mais pessoas, elevando os custos. - Faça um projeto para a computação em nuvem
Sem uma performance que seja no mínimo comparada com os atuais serviços, os usuários não farão a troca por serviços em nuvem. Optarão por uma performance maior utilizando suas aplicações atuais enquanto for possível. - Meça performance com precisão
O primeiro passo para melhorar a performance de uma aplicação em nuvem é ter a tecnologia instalada para medi-la. Isso é uma proposta um pouco diferente da premissa de infraestrutura, onde o departamento de TI tem uma medida de controle, que permite que eles monitorem a performance e os níveis de serviços. Quando você passa a utilizar a internet e o SaaS, eles perdem a capacidade. Sendo assim, a otimização tecnológica pode ajudar a restaurar a mensuração para os serviços de nuvem. - Reduzir a demanda de banda
Usar a tecnologia de otimização como cachê pode reduzir a demanda de banda na rede. Isso permite que departamentos de TI controlem os custos em localizações onde os valores são elevados, ou liberem a rede para novas aplicações como, por exemplo, mais videochamdas, que são parte das últimas ferramentas de comunicação unificada. Qualquer problema de performance que afete o vídeo é imediatamente identificado e pode criar uma experiência ruim para o usuário final. - Gerencie a migração
O desafio é gerenciar a migração para serviços em nuvem e manter adequadamente a performance para todos os usuários. E lembrar que nem sempre será o mesmo grupo de usuários que sofrerá com uma baixa performance todo o tempo. Isso pode depender de muito fatores diferentes, dependendo do tipo de serviço em nuvem ou mesmo a hora do dia.
Com mais de 15 anos de experiência em tecnologia da informação e telecomunicações, José Renato de Mello Gonçalves é o Vice-Presidente da Orange Business para a América Latina. Nesse cargo, José lidera os times de vendas e pré-vendas na implementação da estratégia da empresa de tornar-se um parceiro de confiança na transformação digital dos nossos clientes na América Latina.